quarta-feira, 17 de março de 2010

Porquê as pessoas param de crescer na vida?

TEXTO BASE: LUCAS 14.28-30


INTRODUÇÃO: Fazer planos e ter sonhos de crescimento é essencial para a vida de todo ser humano. Muitos fazem planos e até sonham em crescer e conquistar seus alvos, mas no decorrer da caminhada desistem de seus sonhos e param de crescer.

Como voltar a crescer na vida?

1) TENHA UMA NOVA MENTALIDADE – ROMANOS 12.2
“Se eu andar sempre na mesma direção vou sempre chegar ao mesmo lugar”.

As coisas mudam, os métodos para o nosso crescimento também.

Exemplo: nos dias de hoje raramente se envia um telegrama para alguém. Também o envio de cartas escritas caiu muito em seu número. Com o avanço da Internet hoje em dia, a maioria das pessoas faz uso dos e-mails. Com a Internet podemos nos conectar e falar com várias pessoas ao redor do mundo em tempo real.

O texto de Romanos 12.2, nos fala de renovação da mente. Toda mudança na nossa vida começa pela renovação da nossa mente.

Quebre paradigmas e renove sua mente para o crescimento.

COMO RENOVAR A MENTE? COMEÇAR POR ONDE?

Observe as pessoas e extraia ensinamentos para sua vida.

Todo mundo tem algo para nos ensinar. Até mesmo aquelas pessoas que não consideramos importantes tem algo a nos ensinar. Muitas vezes aprendemos com a simplicidade dos outros.

Considere as coisas. – Provérbios 24.30-32

Observe as coisas ao seu redor e aprenda com elas.

Deus coloca ao nosso lado pessoas “modelo”. A igreja de Tessalônica foi considerada uma igreja modelo.

Pessoas modelo são aquelas que nos inspiram, que nos incentivam ao crescimento.

No evangelho de Mateus cap. 6.28, Jesus nos ensina algo:

- Como crescem os lírios do campo?
- Qual o processo de crescimento dos lírios?

No texto, Jesus nos incentiva a observar o processo de crescimento dos lírios do campo. O Senhor Jesus nos incentiva a observar as circunstâncias que envolvem o crescimento dos lírios.

O que aprendemos com este texto?

- Observe as pessoas que estão crescendo que estão dando certo na vida. Estude sobre elas, descubra o segredo delas.

- Porque tudo que aquele homem ou mulher faz prospera?

- Porque aquela família é tão feliz? Etc...
Jesus dá a dica! Observe, considere e aprenda a lição.

Busque a sabedoria – Provérbios 2.4-5

Alcançar a sabedoria exige de nós um desejo, um esforço.

Deus está falando: Eu tenho segredos para sua vida, mas deixei escondido porque quero ver se você quer realmente descobri-lo. Quero ver se realmente você está disposto a pagar um preço para adquirir sabedoria.
“Sabedoria é tudo, quando falta sabedoria falta tudo”.

2) FAÇA PLANOS / PLANEJE SUA VIDA – LUCAS 14.28
Planejamento faz parte da vida. Ninguém constrói a “torre” da sua vida sem antes sentar e planejar.

Qual a torre da sua vida? Qual é o seu sonho?

- Você vai precisar de planejamento para alcançar esse sonho.

O seu sonho não pode ser um sonho qualquer.

Se eu tenho um sonho esse tem que ser contagiante. Se eu não tenho um sonho contagiante, eu não vou achar forças para planejar até alcançá-lo.
Quando o sonho é contagiante encontramos forças para enfrentar as desculpas da vida.

Trabalhe em prol do seu sonho. Provérbios 10.4

... Força para trabalhar, mãos que trabalham.

Onde achar forças para trabalhar?

Através do seu sonho contagiante. Ninguém trabalha apenas pelo salário. Tem que existir um motivo maior, uma razão maior. Esse motivo maior é um sonho contagiante.

3) ATITUDE DE GENTE QUE CRESCE.
Pessoas que vencem têm atitudes que as fazem crescer. Atitudes que quem quer crescer, precisa praticar.

Quais são essas atitudes:

Ser generoso e não mesquinho. Provérbios 11.24-25
Mão-de-vaca não prospera.

O texto diz: O generoso prosperará...

Observe a seqüência: Porque é generoso prospera.
A prática da generosidade atrai bênçãos para nossas vidas. Provérbios 22.9
A questão não é ter ou não muitos bens, dinheiro, mas ser abençoado.

A benção de Deus é o que nos enriquece.


4) VALORIZE OS RELACIONAMENTOS – ECLESIASTES 4.9-12
Toda pessoa fracassada na vida não soube valorizar os relacionamentos. Agora, a pessoa bem sucedida sabe como foi importante ter bons relacionamentos em sua vida.

Então porque esperar ser bem-sucedido para aprender a valorizar os relacionamentos?

“Quem anda sozinho pode até andar mais rápido, mas nem sempre vai mais longe” – Asaph Borba



5) INVESTIR NA FAMÍLIA – ECLESIASTES 9.9
Todo meu crescimento pessoal deve ser investido na minha família. Se o meu tempo, meu dinheiro não for para investir em minha família, não tem valor.



6) TEMPO COM DEUS
O que adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Do que adianta ser uma criatura cheia de bens e perder o contato com o criador.



CONCLUSÃO
Salmo 1.1-4

Quando praticamos a Palavra de Deus em nossa vida, somos comparados a uma árvore plantada junto a corrente de águas, que no devido tempo dá seu fruto.

É interessante notar que nenhuma árvore come do seu próprio fruto. O fruto é para alimentar outras pessoas. A árvore tem prazer em dar seus frutos.

Você tem dado frutos em sua vida? As pessoas estão sendo alimentadas através dos seus frutos?



Seguindo essas dicas com certeza continuaremos crescendo em todas as áreas de nossa vida.

terça-feira, 16 de março de 2010

O que é a fé?

Texto base: Hebreus 11.1
Um estudo da fé nos remete ao versículo de Hebreus 11.1 que diz: "Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam a convicção de fatos que se não veêm".
Outra tradução diz: "A fé é dar substância às coisas que esperamos".
Ainda outra tradução diz: "A fé é a certidão de garantia, daquilo que esperamos".

Neste texto descreve a fé como a convicção de fatos que se não veêm. Por exemplo, você espera receber dinheiro para cobrir despesas obrigatórias. A fé dá a certeza de que você terá o dinheiro quando dele precisar.

A fé é pra hoje e não para depois.
A esperança olha para o futuro. Sempre está no tempo futuro. A fé é agora. A fé diz: "Receberei a resposta agora mesmo. Já a possuo". Não é o esperar que realiza a tarefa; é o crer.
Alguém diz: "Pois bem, creio que receberei a minha cura algum dia. Isso não é fé - é esperança porque aguarda um tempo indefinido e futuro. A fé diz: recebo minha cura agora!"

Amado irmão, não sei o que você está esperando. Mas, a partir de hoje, não espere creia que pela fé que já é seu. "...Tudo quanto em oração pedirdes, CREDE que recebestes, e será assim convosco". Marcos 11.24

Deus vos multiplique Suas bençãos.

Pr. Cláudio

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os Três Julgamentos

OS TRÊS JULGAMENTOS


Precisamos compreender o que a Palavra de Deus ensina sobre o julgamento do homem. Haverá três julgamentos: os dos crentes no Tribunal de Cristo; o das Nações, por ocasião da volta do Senhor e o do Grande Trono Branco.

1 – O julgamento dos crentes no Tribunal de Cristo
O julgamento dos crentes não visa condenação, uma vez que eles possuem a vida eterna (Jo3.18; Rm 8.1). O do tribunal de Cristo é uma questão de galardão ou disciplina (2 Co 5.10; Rm 14.10-12; Mt 25.14-30; 1 Co 3.10-15).

Porque importa que todos nós compareçamos perante o Tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou mal que tiver feito por meio do corpo. ( 2 Co 5.10).

Os salvos serão julgados no Tribunal de Cristo, enquanto os ímpios serão julgados por Deus no julgamento do Grande Trono Branco.

O julgamento dos crentes no Tribunal de Cristo será antes do Milênio, por ocasião da Sua vinda e o julgamento dos ímpios será depois do Milênio. O julgamento dos crentes não é para perdição e sim para recompensa, mas o dos ímpios é para condenação.

A Palavra de Deus não deixa dúvidas: “todos compareceremos perante o Tribunal de Deus [...] Pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.10;12). “Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras” (Mt 16.27).

Embora tenhamos sido salvos, ainda assim, seremos julgados por Deus. Tal fato não tem relação alguma com o inferno, é um julgamento para o galardão.

“Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”. (Ap 22.12)

“Nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus. (I Co 4.4,5)

Se há recompensa, logicamente, há também a punição.

“Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo (Hb 10.30,31)

Naturalmente, quando confessamos os nossos pecados, eles são perdoados e não há mais registro deles diante de Deus. O problema é se praticamos coisas dignas de reprovação ou violamos um mandamento, mesmo que dos menores, e ainda ensinamos aos irmãos. Essa pessoa será disciplinada e considerada aos irmãos. Essa pessoa será disciplinada e considerada mínima no reino. Jesus disse:

“Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. (Mt 5.19)

Esse julgamento dos crentes é representado na parábola dos talentos (Mt 25.14-30). Ao final, o Senhor virá para acertar as contas com os Seus servos. Será o Tribunal de Cristo. Observe que, naquela parábola, os servos não foram julgados pela fé que tiveram; eles foram julgados pela obra, ou seja, se eles souberam ou não administrar o talento. O problema é que um dos servos enterrou o talento. Ele não fez algo pecaminoso como adulterar, roubar ou matar. Ele nem mesmo perdeu o talento que havia recebido, apenas o enterrou. Deixou-o intacto e inerte. Todavia, foi obrigado a prestar contas da sua infidelidade e foi disciplinado (Mt 25.14-30).

A Palavra de Deus nos mostra, em Lucas, não somente a possibilidade da perda da de recompensa, mas a possibilidade dos açoites.

“Aquele servo porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade de seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia muito mais lhe pedirão. (Lc12.47,48).

Paulo disse:

“Manifestará se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de ágüem que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo. (I Co 5.15).

Como pode alguém sofrer dano pelo fogo sem ter nenhum tipo de sofrimento? Vejamos:

“Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanharam, lançam no fogo e o queimam. (Jô 15.6).

Não permanecer no Senhor e ser lançado fora ou no fogo são experiências de disciplina e punição diante de Deus. Se um crente cai em pecado e é falho em se arrepender, poderá ser disciplinado por Deus. O pecado na vida de um ímpio é pecado, mas o pecado na vida de um crente é igualmente pecado. Os crentes que souberam e não fizeram a vontade dEle, receberão muitos açoites. Os crentes que não souberam e não fizeram a vontade de Deus receberão poucos. Naturalmente , os açoites são apenas uma ilustração humana da disciplina que receberemos naquele dia se não fizermos Sua vontade hoje. Aquele que possui mais luz tem maior responsabilidade.

2 – O julgamento das Nações por ocasião da volta de Cristo.
O Julgamento das Nações dar-se-á de acordo com a forma como cada nação tratará os judeus e os cristãos perseguidos pelo anticristo durante a grande tribulação (Mt 25.31-46; Ap 16.12-16; 19.11-21). Esse segundo julgamento está em Mateus 25, e é conhecido por Julgamento das Nações. Quando o Senhor Jesus voltar, as nações continuarão existindo sobre a Terra. Nem todas as pessoas morrerão durante a Grande Tribulação. Assim, aqueles que não morrerem serão julgados por Ele na Sua vinda. Na segunda parte deste livro, teremos um estudo detalhado do Julgamento das Nações.

3 – O Julgamento do Grande Trono Branco
É o julgamento daqueles que morreram sem Cristo. Eles ressuscitarão ao final do Milênio e serão lançados vivos no lago de fogo e enxofre (Ap 20.11-15). Não existe tal coisa como juízo universal da Palavra de Deus. Ele não mistura platéias. Cada julgamento dirigi-se para um tipo de gente, o Julgamento do Tribunal de Cristo é somente para os servos, e acontecerá logo que o Senhor voltar, quando todos os crentes ressuscitarão. O julgamento do Grande Trono Branco, por sua vez, ocorrerá depois do Milênio.

“Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo, as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os seus mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo. (Ap 20.11-15).

Milênio: O período da volta do Senhor é chamado de o reino do Senhor Jesus, ou de Milênio.

Chegará o Dia, e ele está perto, em que o reino do céu descerá à Terra, teremos então o reino literal do senhor e, se formos qualificados, reinaremos com Cristo durante os mil anos.

Ao final da Grande Tribulação começam os mil anos. Ou seja, depois que o filho varão – que aponta para os crentes maduros, vencedores – for arrebatado, haverá um período de sete anos, dos quais metade será de Grande Tribulação. Ao final desse período, o Senhor Jesus voltará para estabelecer o Seu reino. Na ocasião de Sua volta, aqueles que morreram com Ele ressuscitarão. A primeira ressurreição é somente para os filhos, ou seja, todos os crentes de todos os séculos. Após esse julgamento acontecerá o Julgamento das Nações, descrito em Mateus 25.31-46. Ao final do Milênio, todos os que morreram sem Cristo ressuscitarão (segunda ressurreição) para o julgamento do Grande Trono Branco. A Palavra diz que bem-aventurados são aqueles que tem parte na primeira ressurreição, porque a segunda ressurreição é coisa muitíssimo séria. (ler Ap. 20.4-7).

Apocalipse vinte, do verso sete ao dez fala do final do Milênio. O verso onze fala do julgamento do Grande Trono Branco, para aqueles que estarão na segunda ressurreição, que morreram sem aceitar o Senhor Jesus.

O inferno e a morte foram lançados para dentro do lago de fogo. Alguém pode perguntar: “Onde é que estão aqueles que morreram sem Cristo hoje?”. Eles estão no Hades, no inferno. Mas esse inferno onde eles estão hoje, ainda não é o lago de fogo. Esse mesmo inferno, onde estas pessoas estão, será lançado, junto com a morte, no lago de fogo.

O lago de fogo foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Ele não foi preparado para nenhum homem. Contudo, muitos amaram mais as trevas do que a luz. Muitos rejeitaram a mensagem do Evangelho da graça de Deus. Por isso, serão lançados juntos com o diabo e seus anjos no lago de fogo.

“Quando vier o Filho do Homem na Sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da Sua glória, e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas. (Mt 25.31,32)

sábado, 7 de novembro de 2009

Um exemplo de pai

http://www.youtube.com/watch?v=DKOgxNQDLCk

Mudando de nível na liderança

Como passar para o próximo nível de sua liderança

Texto base: Ex 17.1-16

Moisés (salvo das águas). Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da Tribo de Leví. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes às famílias israelitas (Ex 2.1 a 4; 6.20; At 7.20; Hb 11.23). A sua mãe colocou-o em um “cesto de junco”, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios.

Moisés foi um exemplo de um líder que soube passar pelos estágios da liderança; sem deixar de lado seu chamado e sem perder o foco daquilo que Deus tinha para sua vida.

Moisés é conhecido como o libertador do povo, aquele que conduziu pelo deserto o povo sob a direção de Deus.

Passou por momentos difíceis. Momentos que teve o seu estilo de liderar questionado pelo povo, mas mesmo assim permaneceu firme até o propósito de Deus se cumprir em sua vida.

Moisés chegou a um nível de intimidade com o Senhor a tal ponto de ser conhecido como o homem que viu a Deus face a face. Moisés verdadeiramente teve um encontro com Deus. Todo líder deve ter um encontro pessoal com o Senhor.

Moisés aprendeu que um líder não resmunga, não murmura. Descobriu que líder faz a diferença.

Vamos então ver os três estágios da liderança de Moisés:

1. Moisés começa com as pessoas.
É importante começar com as pessoas, conhecer essas pessoas, saber das suas dificuldades, ouvir essas pessoas. Moisés sabia que dentre essas pessoas estavam aqueles que iriam dar continuidade à sua liderança.
Esse é o momento da liderança que o líder se envolve com o povo e procura conhecer todos os problemas que existem no meio do povo.

2. É preciso caminhar a frente do povo.
O segundo estágio na liderança de um líder é quando ele vai a frente de seu povo. Ou seja, não mais está entre o povo ouvindo suas reclamações, suas murmurações. É o momento do líder ensinar o povo a depender totalmente de Deus.

3. Vá acima do povo.
Nesse estágio Moisés obtém novas armas espirituais para lutar contra um inimigo novo, os Amalequitas. Moisés recebe novas direções para conduzir o povo.
Nesse estágio os líderes em potencial já são identificados para fazer aquilo que você fazia.
Nesse estágio Moisés sabia que teria pessoas com quem poderia contar. Podemos destacar Josué, Calebe, Arão e Hur.

Um bom líder identifica os “Josués” em sua equipe. É interessante notar que na luta contra os Amalequitas,o papel de Moisés foi de intercessor. Mas ele não fez isso sozinho. Arão e Hur estavam sustentando seus braços.

Sustentar os braços, fala de sustentar, apoiar o ministério de seu pastor, de seu líder.

Assim como Moisés precisou de apoio, nós também precisamos. Algo que mata os líderes é o cansaço. Escolha Arão e Hur para apoiar seu ministério, para apoiar seus braços.

Algo interessante no texto é que, quando Moisés abaixava seus braços, os Amalequitas prevaleciam contra Israel. Precisamos ter sempre nossos braços erguidos.

Apoiar os braços é amparar a Visão e o Chamado que Deus te Deus.
Nós líderes precisamos de pessoas que luta por nós, que destrua os
Amalequitas.
Tenha sempre no seu coração um chamado:
“Eu tenho que apoiar meu líder”

Os três tempos da salvação

OS TRÊS TEMPOS DA SALVAÇÃO
Salvação é um termo muito amplo. C. I. Scofield, no seu comentário sobre Rom. 1:16, diz muito aptamente: !As palavras hebraicas e gregas para salvação implicam as idéias de livramento, segurança, conservação, cura e santidade?. Salvação é a grande palavra inclusiva do Evangelho, reunindo em si todos os atos e processos redentivos: como justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação.
Salvação, portanto, no seu sentido lato, tem que ver tanto com a alma como com o corpo, com a vida presente bem como com a futura. Ela faz referência não só à remissão da penalidade do pecado e à remoção de sua culpa, mas também à conquista do hábito do pecado e a remoção final da presença do pecado no corpo. É só pelo reconhecimento disto que alguém pode agarrar o alcance completo da doutrina bíblica de salvação. E é só por se poder classificar cada passagem que trata da salvação na base dos fatos precedentes que alguém pode evitar a confusão na mente do crente mediano. Podemos realizar este fim melhor notando que se fala da salvação em três tempos e considerando cuidadosamente cada tempo. Todos os três tempos estão rascunhadamente somados em 2 Cor. 1:10 ?Que nos livrou (passado) de uma tão grande morte e livra ainda (presente); em Quem confiamos que ainda nos livrará (futuro)?.
I. O TEMPO PASSADO DA SALVAÇÃO
Notai as seguintes passagens:
!A tua fé te salvou? (Lc. 7:50). !Pela graça fostes salvos por meio da fé? (Ef. 2:8). !... que nos salvou e chamou com uma santa vocação? (2 Tim. 1:9). !... salvou-nos segundo Sua misericórdia? (Tito 3:5).
Toda estas passagens e muitas outras como elas falam da salvação como uma obra terminada no passado. Este tempo de salvação coincide com a santificação passada do crente, como considerada no capítulo anterior. Ela tem que ver (1) com a alma; (2) com a remissão da penalidade do pecado, a remoção da culpa e mesmo a remoção da presença do pecado da alma.
Neste sentido a salvação do crente está completa. Como dissemos da justificação, assim podemos dizer deste tempo da salvação: é um ato e não um processo: ocorre e se completa no momento em que o indivíduo crê; não admite graus nem estágios.
É sob este tempo de salvação que devemos classificar as passagens que falam do crente como possuindo vida eterna agora. Vide João 5:24, 6:47, 17:2,3; 1 João 3:13, 5:11,13. Isto quer dizer, simplesmente, como expresso em João 5:24, que o crente passou de sob todo perigo de condenação e do poder da segunda morte.
II. O TEMPO PRESENTE DA SALVAÇÃO
!A palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós que estamos salvos (marg., estamos sendo salvos) é o poder de Deus? (1 Cor. 1:18).
O particípio grego na passagem supra está no tempo presente e denota !aqueles sendo salvos, o ato... estando em progresso, não completado? (E. P. Gould).
É com referência ao tempo presente da salvação que Fil. 2:12 fala, quando diz: !Operai a vossa própria salvação com temor e tremor." O sentido desta passagem é que os crentes filipenses tiveram de efetivar em suas vidas a nova vida que Deus implantara nos seus corações .
Outras passagens há nas quais a salvação não está mencionada , as quais, não obstantes, referem o processo presente de salvação, tais como Rom. 6:14; Gal. 2:19,20; 2 Cor. 3:18.
No tempo presente da salvação os crentes estão sendo salvos, através da obra do Espírito morador, do hábito e domínio do pecado. A salvação é assim equivalente à santificação progressiva: não tem que ver com a alma nem com o corpo, mas com a vida.
III. O TEMPO FUTURO DA SALVAÇÃO
Nas passagens seguintes a salvação é falada como algo ainda futuro: Rom. 5:9,10, 8:24, 13:11; 1 Cor. 5:5; Efe. 1:13,14; 1 Tess. 5:8; Heb. 10:36; 1 Ped. 1:5; 1 João 3:2,3.
Em Rom. 8:23 Paulo nos fala do que é, em geral esta salvação futura. É a redenção de nosso corpos?, o que ele quer dizer a aplicação da redenção ao corpo de crente. Isto terá logar na ressurreição dos que dormem em Cristo (1 Cor. 15:52-56; 1 Tess. 4:16) e no rapto dos que estiverem vivos na vinda de Cristo no ar (1 Tes. 4:17). É só então que o espírito regenerado entrará em completa fruição da salvação. Assim lemos que o espírito é para ser salvo !no dia do Senhor Jesus? (1 Cor. 5:5). Este tempo de salvação tem que ver principalmente com o corpo e a presença do pecado no corpo.
É sob esta epígrafe que devemos classificar todas as passagens que tratam da vida eterna como de alguma coisa que o crente receberá no futuro. Vide Mat. 25:46; Mar. 10:30; Tito 1:2, 3:7.
Temos assim a bela harmonia que existe entre todas as passagens que tocam o assunto da salvação. Não há conflito entre estas passagens, porque elas se referem a diferentes fases da salvação. Absurdo é e herético qualquer homem tirar um grupo das três, não importa que grupo ele tire, e procurar negar ou nulificar um ou outro, ou ambos, dos dois grupos restantes. O modo da verdade é tomar todos eles corretamente divididos.
Seja observado ao encerrar que a salvação em todos os seus tempos e fases é do Senhor. Paulo dá-nos o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim em Fil. 1:6 e 2:13. Deus inicia a obra da salvação e a levará até sua consumação. E por toda a caminhada Ele opera em nós !tanto o querer como o fazer Seu bom prazer?. E mais, é tudo de graça pela fé. !Porque nEle se revela a justiça de Deus de fé em fé; como está escrito: O justo viverá pela fé." (Rom. 1:17).

Autor: Thomas Paul Simmons, D.Th.Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004 Revisão: Charity D. Gardner e Calvin G Gardner, 05/04Fonte: www.PalavraPrudente.com.br

sexta-feira, 20 de março de 2009

Unidade em favor da equipe

No Evangelho de João, capítulo 17, encontramos uma das orações mais lindas que Jesus fez. O centro dessa oração era a unidade. Veja o que Jesus diz: "a fim de que todos sejam um; e como és tú, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo saiba que tu me enviaste. Eu lhe tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim". (João 17.21 a 23).

Como podemos observar o foco era a unidade. Jesus sabia que sem unidade ninguém creria na mensagem dos apóstolos. Quando estamos unidos, cumprimos a Palavra do Senhor e sobre nós vem todas as benção da parte de Deus para nossas vidas. "...Ali ordena o Senhor a Sua benção e a vida para sempre". (Salmo 133.3). Onde a benção é ordenada? A resposta está no verso primeiro: "Oh! quão bom e agradável viverem UNIDOS os irmãos". Ou seja, quando há unidade não há limites para o agir de Deus.

Portanto, sejamos um; com o Senhor, com nosso líder e com os irmãos.

Pr. Cláudio Barbosa